Clube de Detetives Pão de Queijo

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Sou um machista clássico (ou, Mulher Annita)

 


Pago conta

Abro tampas difíceis

Mato baratas (só não mato ratos, não insista)

Mando flores,

Digo "você é uma princesa",

Arrumo a casa

Troca até fraldas

E faço o jantar.

 você não gosta

Você é empoderada,

Você é  Annita.

Você dá pra todo mundo,

Você despreza flores,

Você coleciona picas.


* * * *

Brincadeiras à parte, eu sou um liberal e concordo totalmente com a emancipação feminina em todas as áreas, inclusive a sexual. O tempo de dizer que homem que pegava geral era "garanhão" e mulher que que fazia o mesmo era "puta e vaca" já passou. Mas me incomoda que essa liberação feminina, venha junto, através de um feminismo radical, com a castração masculina. São elas, as feministas, que agora dizem como um "homem aceitável" deve ser: frágil, bem sensível, obediente, domesticado, que nunca levanta a voz, de quem ela nunca precisa da ajuda, enfim, um submisso ao poderia vaginal. Os grandes símbolos de masculinidade do cinema do passado como John Wayne, Charles Bronson, Clint Eastwood, foram "cancelados", e agora, como símbolos de masculinidade para os adolescentes atuais, temos atores pálidos descontruídos de cabelos pintados de  rosa. 

6 comentários:

  1. Boa tarde de Paz, Eduardo!
    Você fez um apanhado da realidade macho fêmea...
    Infelizmente tem sido bem assim como retrata com toda realidade e vulgaridade atual.
    Pode até nos chocar, entretanto acontece assim. Não podemos fechar os olhos para o que grita ao nosso redor.
    Tenha dias abençoados!
    Abraços fraternos

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  2. Olá, Eduardo
    Fomos do oito ao oitenta.
    Queríamos que o homem investisse nas tarefas do
    luar e nós tomássemos parte nas funções da sociedade,
    às tantas ficámos com as tarefas do lar na mesma e
    com o trabalho fora do lar, e mais todas a tarefas relacio-
    nadas com os filhos, que nos esfalfamos para dar conta
    de tudo.
    Mas tem razão em relação ao que se considera "homem
    aceitável", não generalizando, o homem novo mostra-se
    periclitante deixando muito a desejar.
    Abraço
    Olinda

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  3. Oi Edu
    Gostei da sinceridade do texto. Concordo com a Olinda , em parte ,a coisa
    andava tão desigual que fomos logo pro oitenta e ainda queremos mais rs
    Estamos melhorando, o homem já ajuda até porque a mulher foi a luta e já não
    aceita só flores. rs Também não concordo com um 'homem aceitável' e nem uma mulher vitimizada , achando que por ser mulher é frágil e pode exigir ser a rainha.
    Estou rindo aqui do cabelo cor de rosa. São notáveis... rsrs Abraços, Edu

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  4. Boa noite, amigo Edu
    Apesar deste texto ser uma brincadeira, como dizes. Ainda existe muito machismo e muito feminismo. De ambas as partes há exagero exacerbado. Vivemos uma época de enormes transformações em todas as suas vertentes. E nesta temática também.
    Mudam-se os tempos mudam-se as vontades. Já dizia Camões. Portanto, cada um é como é.
    Abraço e bom fim de semana!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  5. As duas alternativas sempre existiram, o garanhão e o frágil. Todos ou quase todos os cinco dos meus cunhados são ou eram do tipo garanhão, cornearam namoradas, noivas e esposas, tão delicados quanto engate de locomotiva com vagão, toscos, falam ou falavam grosso e, apesar disso, todos (menos um) foram infelizes nos relacionamentos. Quando comecei a namorar minha mulher o mais escroto dos irmãos disse que eu parecia viado, por ser delicado e avesso a confusão. Sempre existiram mulheres que apreciam o homem mais sensível, menos troglodita. E eu sou um desses.

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    Respostas
    1. Sim, sim, mas existem sensíveis e sensíveis. O sensível aí eu coloquei mais como exemplificação da castração masculina feita hoje pelas feministas mais radicais. Eu sou sensibilíssimo, chorei vendo Titanic.

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Sou um machista clássico (ou, Mulher Annita)

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