Pago conta
Abro tampas difíceis
Mato baratas (só não mato ratos, não insista)
Mando flores,
Digo "você é uma princesa",
Arrumo a casa
Troca até fraldas
E faço o jantar.
você não gosta
Você é empoderada,
Você é Annita.
Você dá pra todo mundo,
Você despreza flores,
Você coleciona picas.
* * * *
Brincadeiras à parte, eu sou um liberal e concordo totalmente com a emancipação feminina em todas as áreas, inclusive a sexual. O tempo de dizer que homem que pegava geral era "garanhão" e mulher que que fazia o mesmo era "puta e vaca" já passou. Mas me incomoda que essa liberação feminina, venha junto, através de um feminismo radical, com a castração masculina. São elas, as feministas, que agora dizem como um "homem aceitável" deve ser: frágil, bem sensível, obediente, domesticado, que nunca levanta a voz, de quem ela nunca precisa da ajuda, enfim, um submisso ao poderia vaginal. Os grandes símbolos de masculinidade do cinema do passado como John Wayne, Charles Bronson, Clint Eastwood, foram "cancelados", e agora, como símbolos de masculinidade para os adolescentes atuais, temos atores pálidos descontruídos de cabelos pintados de rosa.
Boa tarde de Paz, Eduardo!
ResponderExcluirVocê fez um apanhado da realidade macho fêmea...
Infelizmente tem sido bem assim como retrata com toda realidade e vulgaridade atual.
Pode até nos chocar, entretanto acontece assim. Não podemos fechar os olhos para o que grita ao nosso redor.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos
Olá, Eduardo
ResponderExcluirFomos do oito ao oitenta.
Queríamos que o homem investisse nas tarefas do
luar e nós tomássemos parte nas funções da sociedade,
às tantas ficámos com as tarefas do lar na mesma e
com o trabalho fora do lar, e mais todas a tarefas relacio-
nadas com os filhos, que nos esfalfamos para dar conta
de tudo.
Mas tem razão em relação ao que se considera "homem
aceitável", não generalizando, o homem novo mostra-se
periclitante deixando muito a desejar.
Abraço
Olinda
Oi Edu
ResponderExcluirGostei da sinceridade do texto. Concordo com a Olinda , em parte ,a coisa
andava tão desigual que fomos logo pro oitenta e ainda queremos mais rs
Estamos melhorando, o homem já ajuda até porque a mulher foi a luta e já não
aceita só flores. rs Também não concordo com um 'homem aceitável' e nem uma mulher vitimizada , achando que por ser mulher é frágil e pode exigir ser a rainha.
Estou rindo aqui do cabelo cor de rosa. São notáveis... rsrs Abraços, Edu
Boa noite, amigo Edu
ResponderExcluirApesar deste texto ser uma brincadeira, como dizes. Ainda existe muito machismo e muito feminismo. De ambas as partes há exagero exacerbado. Vivemos uma época de enormes transformações em todas as suas vertentes. E nesta temática também.
Mudam-se os tempos mudam-se as vontades. Já dizia Camões. Portanto, cada um é como é.
Abraço e bom fim de semana!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
As duas alternativas sempre existiram, o garanhão e o frágil. Todos ou quase todos os cinco dos meus cunhados são ou eram do tipo garanhão, cornearam namoradas, noivas e esposas, tão delicados quanto engate de locomotiva com vagão, toscos, falam ou falavam grosso e, apesar disso, todos (menos um) foram infelizes nos relacionamentos. Quando comecei a namorar minha mulher o mais escroto dos irmãos disse que eu parecia viado, por ser delicado e avesso a confusão. Sempre existiram mulheres que apreciam o homem mais sensível, menos troglodita. E eu sou um desses.
ResponderExcluirSim, sim, mas existem sensíveis e sensíveis. O sensível aí eu coloquei mais como exemplificação da castração masculina feita hoje pelas feministas mais radicais. Eu sou sensibilíssimo, chorei vendo Titanic.
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