terça-feira, 30 de setembro de 2025

ERÓTICA

 




- Calma, abre mais um pouco.

- Não tenho muita abertura.

- Você está nervosa, não é a primeira vez, é?

- Claro que não, mas estou nervosa sim!

- Mas se você ficar assim, fechando toda hora, vai ser impossível...

- Tudo bem, vou abrir...mas não se empolga, vai devagar.

- Assim, muito bem. Vou introduzir agora, não vai doer nada.

O som  da broca do dentista soou pelo consultório. Amanda fechou os olhos e imaginou estar numa praia do Havaí com um nativo lindo e charmoso. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

POUCAS E BOAS # 01

 



RIR É O MELHOR REMÉDIO. Já ouviu essa frase, certamente. Mas como rir se tudo vai mal? E como rir com o país do jeito que está? Como rir se o salário acaba bem antes do mês acabar? Como rir se não vejo graça em nada? Mas a questão é essa. Se rir é remédio, deve ele ser tomado na hora da doença. Na hora da dor, da desesperança. Não se trata de negar a realidade, se trata de construir uma nova realidade apesar da realidade imediata. Sorria mesmo sem vontade. Ouça uma boa piada, veja um filme de comédia. Use de artifícios para que o riso venha. Mas sorria. Aliás, não, vá além: Gargalhe. Nada fica igual depois de uma boa gargalhada.


                                                                  



O PROFESSOR CLÓVIS DE BARROS conta de uma frase que seu pai sempre lhe dizia: VAI PRA FRENTE, GAROTO, PRÁ TRÁS NEM PRA PEGAR IMPULSO!!!

Meu pai também me deixou frases marcantes. A melhor delas era "FAÇA O QUE EU DIGO, NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO". 




EU TIVE UM CACHORRO  lá pelos anos 1973 que se chamava TANG. Em 1976 lançaram por aqui o refresco em pó TANG. Eu dizia pra minha mãe que o refresco roubou na cara dura o nome do meu cachorro. 


DÉCADAS DEPOIS, tínhamos um cachorro chamado BOB. Bob era estressado. Tinha ido lá pra casa sobre protestos do meu pai levado filhote pela minha irmã. Meu pai nunca engoliu o Bob. Quando minha mãe estava em estágio avançado de alzheimer, Bob  mordia minha mãe sempre que ela tocava nele. Meu pai indignado levou o Bob para uma praça distante e largou o Bob por lá. 


NOS ANOS 90, eu e uns amigos, gostávamos de ficar altas horas na rua batendo papo. gostávamos também de ir jogar conversa fora em algum McDonald's, mas quando a grana estava curta, íamos ao McSkina. Não conhece? Era uma kombi que vendia um sanduba muito bom e que ficava na esquina da igreja. 


ESTOU LENDO TRÊS LIVROS. O Fã Clube, de Irwing Wallace, um livro que eu li algumas páginas quando eu tinha uns 19 anos mas achei chato e larguei. Outro dia vi um exemplar em uma feira de livros no calçadão do meu bairro e comprei. É a história de um grupo de amigos fascinados pelo maior símbolo sexual do cinema. 

LEIO o rascunho da nova história que o Eduardinho escreveu e que ele diz que será o primeiro de uma série que ele escreverá em formato pocket. Claro que é de fantasia juvenil, sobre uma menina que faz um pacto animal e se transforma numa perigosa tigresa, sobre deuses que criam mundos só pra sua diversão, sobre um país onde todo mundo tem algum tipo de poder e outras coisas fantasiosas saídas da sua cabecinha imaginativa.  

LEIO A Biblioteca de Paris, de Janet Skeslien Charles. O livro é sobre como uma biblioteca internacional em Paris é afetada pela chegada dos alemães durante a Segunda Guerra.



Escrevendo sobre o incêndio que teve aqui em casa, lembrei-me de um pequeno livro que li de um filósofo que dizia "se minha casa pegasse fogo, eu salvaria o fogo". UMA FRASE PRÁ LÁ DE PORRETA! (porreta, no linguajar baiano quer dizer "legal", "bacana", "Da Hora"). Evidente que é uma metáfora. Pegou a ideia? Não deixe seu fogo, aquele fogo que esquenta a vida se apagar.


E MORREU AOS 87 ANOS A DEUSA CLAUDIA CARDINALE.

A atriz, nascida na Tunísia e símbolo da era dourada do cinema europeu, brilhou em clássicos como 'O Leopardo', 'Fellini 8 e meio' e 'Era uma Vez no Oeste'.

MAS AS DEUSAS NUNCA MORREM DE VERDADE.





* * * * * * 


É isso aí. Poucas e Boas volta em breve com mais notinhas indispensáveis que você não poderia deixar de LER.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

E TENHO DITO

 


EU GOSTO DE COLECIONAR coisas. Memes, vídeos interessantes, ditos populares... Não chego a ser um "acumulador" mas gosto de colecionar coisas legais. Legais para mim, claro. Por exemplo, eu gostava de colecionar todo tipo de revista. De Seleções à Playboy. Esta eu colecionava só pelas grandes entrevistas que ela fazia...sério, nunca ouviu a expressão "ninguém faz entrevista como a Playboy"? Já leram a crônica do dia em que tive que fazer um espermograma e me deram umas Playboys como incentivo e fiquei lá, distraído lendo as entrevistas...? Quando casei, a minha coleção de Playboys foi problematizada e não tive escolha: Foram todas para um sebo, assim como a maioria da minha coleção restante foram embora no incêndio. Tudo certo, acho que estava na hora de fazer uma reciclagem pois já não tinha tanto espaço disponível. Uma prova que não sou um sociopata acumulador é que não tive nenhuma reação mórbida com a perda. Como diz o ditado popular, "se a vida lhe der um limão, faça uma limonada".


Os chamados ditos ou provérbios, estão ligados à sabedoria popular transmitida oralmente ao longo das eras. Nascem da observação do cotidiano, de experiências coletivas, da necessidade de comunicar ideias de forma simples. E nunca saberemos quem foi o primeiro que pensou e disse...

“Em terra de cego, quem tem um olho é rei” - isso não é fantástico? Ponderem bem na sabedoria dessa simples frase! E no complemento excepcional que Zé Ramalho acrescentou ao verso de sua música, "...imagina quem tem os dois..."

E o que dizer desse outro dito muito sábio:  “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”? Isso é filosofia pura! 

A Bíblia, o livro mais vendido e lido no Ocidente, registra muitos provérbios. Aliás, ela tem até um livro chamado "Provérbios", como você bem deve saber. Não sabe? Fugiu das aulas do catecismo? Que feio!

Por exemplo, vejam a profundidade desse provérbio bíblico: 

"Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe" - tem provérbio mais sábio que este? Quantas vezes nos demos mal na vida por não seguir a orientação segura de pais e mães?

Quando iam cortar a grama que circundava as casas em um condomínio da Marinha onde morávamos na minha adolescência,  minha mãe sempre me dizia: Não fica perto que é perigoso. Mas os cortadores eram uns carrinhos com uma grande lâmina debaixo deles (eu nunca mais vi nada igual) e eu achava legal. Até o dia que eu, mesmo a uma boa distância, fui atingido por um pedaço de plástico que veio voando de debaixo do carrinho em minha direção e quase corta minha perna em duas. 


Muitos provérbios populares tem a proposta de serem educativos, como "Água mole em pedra dura tanto bate até que fura". Ou seja, não desista, persista, continue batendo que um dia pedra quebra! Ou ignoramos a sabedoria do dito "quem tudo quer, tudo perde"? Ou a crítica que se faz em "casa de ferreiro, espeto de pau"?


E claro, tem aqueles ditos populares

que são pura comédia (os meus preferidos). 


Se corno voasse a gente não via o céu


mas cansado que o padre da Gretchen


mais por fora que estepe de jipe


mais preguiçoso que o cara que fez a bandeira do Japão


mais sem cabeça que mula de folclore


mais inútil que buzina de avião


quem vive de amor é dono de motel 


é muita areia para o caminhãozinho


pra baixo todo santo ajuda

(...)


E aí, qual dito popular você gosta muito?


quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Skylab

 




UMA DAS LEMBRANÇAS mais gostosas da minha infância era o momento em que minha mãe me chamava e dizia "Edu, vai na padaria comprar pão. Pede quatro bisnagas". Morávamos no bairro do IAPI, em Salvador. A dita padaria era a "Skylab" - um nome que mais parecia de TV à cabo (que não existia no Brasil naqueles tempos) ou de algum foguete da Nasa. Não sei qual foi a inspiração do dono em dar um nome tão...SKY! à sua padaria. Eu ia com gosto. Colocava os cruzeiros no bolso e fazia uma caminhada de uns cinco minutos. Ah, aquele cheiro...a Skylab tinha um cheiro indizível de pão quente que sai à toda hora. Na volta, eu quase nunca resistia e tascava um pedacinho do pão quentinho na boca e vinha saboreando... Dona Dirce, uma vizinha próxima, se me visse chegando à casa mastigando sempre me alertava: "Espera chegar em casa, menino!". Eu  tinha um pouco de medo da dona Dirce. Onde estará ela? Por certo, já passou desta pra melhor. Mas convenhamos que ela não deveria se meter no meu sublime momento gastronômico . Nem minha mãe se importava, oras! Nunca mais depois dessa época, encontrei pão francês tão gostoso quanto o pão da Skylab - um pão, verdadeiramente, dos céus!


Croniquinha levezinha pra tirar o peso da crônica-catástrofe anterior.



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Origem da ilustração: https://br.freepik.com/fotos/alimenta%C3%A7ao

sábado, 6 de setembro de 2025

A LEI DE MURPHY

 





A FAMOSA LEI DE MURPHY é realista, mas chata: Se algo pode dar errado, vai dar errado. A frase é atribuída a um engenheiro aeroespacial americano, Edward A. Murphy na década de 1940. A frase surgiu num contexto técnico, mas de tão boa que era, ganhou fama como forma cômica de encarar certas situações da vida. A ideia parece certa: diante de várias possibilidades, o pior cenário tende a acontecer - especialmente de alguma coisa que é deixada ao acaso ou mal planejado.

Acredito que todo mundo já sentiu na pele a Lei de Murphy atuando. O pão que sempre cai com o lado da manteiga pra baixo, o semáfora ficando vermelho no exato momento que você está com mais presa, etc. Não vou dizer que a famigerada lei seja sempre verdadeira. Acontece de coisas que tem tudo para dar errado, dar certo. Mas dizem que toda regra tem exceções...


                                                                      * * * * 


O ANO ERA 2020. PANDEMIA GLOBAL. Você perdeu parentes ou amigos para o COVID? Muita gente perdeu. Minha esposa perdeu um amigo de longa data, mas diante da perda de parentes e amigos, o que perdemos nada vale, nada representa. 

Como minha esposa estava trabalhando, resolvemos dormir separados para proteger tanto o  Eduardinho quanto a mim. Se alguém tivesse que pegar o tal vírus que fosse só um de nós dois. Ela passou a dormir no quarto do Eduardinho e ele passou a dormir comigo. Foram tempos muito difíceis, especialmente com o lockdown, mas ficar totalmente em casa foi impossível. 

Naquele dia fomos dormir cedo, o que não era muito comum, já que eu costumo dormir mais tarde. Minha esposa no quarto que fica no final do corredor da casa, eu e Edu no quarto que fica mais próximo da sala. 

Lá pelas tantas, abri os olhos sentindo um certo incômodo que levei alguns segundos para entender de onde vinha. Era um calor...porque está tão quente? Foi quando vi fumaça entrando pelo quarto, pois dormimos de porta aberta. Depois de uns segundos, entendi o que estava acontecendo. Fogo! Tinha alguma coisa pegando fogo na sala! 


                                                                          * * * * 


Dei um pulo da cama e não via nada. A fumaça tomava conta de tudo. Tentei ligar a luz mas ela não acendeu. Acordei o Edu, abri a janela que tinha grades, mandei ele ficar com o rosto na janela. Ele sonolento, acordou no susto sem entender nada. Se até eu não estava entendo bem...

Saí pela porta do quarto e a sala estava em chamas. Labaredas grandes saiam do canto da sala, próximo à parede lateral. Fui correndo para o fim do corredor envolto em fumaça e acordei minha esposa. "Levanta que a casa está pegando fogo!". 

Como se acorda com uma notícia dessas? Até você captar a mensagem leva alguns segundos. Minha esposa apanhou o seu celular que estava ao lado da cama e juntos voltamos pelo corredor. Minha esposa entrou no nosso quarto e pegou Eduardinho que não estava entendendo nada e bastante assustado.

Passei ao lado das chamas tentando encontrar as chaves que sempre ficavam em uma mesinha ao lado da porta. Chamei os dois e os coloquei na minha frente, abrindo as partas de cima e de baixo da porta de ferro para que entrasse mais ar puro enquanto tateava tentando encontrar as chaves. 

Como o rebaixamento do teto era de PCV, todo ele estava derretendo e caindo sobre nós. Protegi os dois como pude já sentindo pedaços de PVC queimados nas costas. Meu vizinho da frente (Ronaldo, aquele do som alto de que falei na crônica anterior) tinha acordado e da sua janela viu fumaça saído da nossa casa. Gritei pra ele que nossa casa estava pegando fogo.


                                                                    * * * * 

Enfim, encontrei as chaves. Abri a porta e conseguimos sair e descer as escadas. Moro no segundo andar de um sobrado. Ronaldo, já estava no meu portão tentando entrar para ajudar. Abri o portão e ele, muito prestativo, foi ver como estava o cenário do incêndio. Lá fora, tossíamos um pouco e eu só me preocupava em ver se minha esposa e meu filho estavam bem, se não estavam queimados. 

Voltei correndo para chamar minha sogra e o avô da minha esposa que moravam no primeiro andar. Assustados, sem entender  o que acontecia, puxei os dois pra fora de casa. O avô da minha esposa já tinha 98 anos e como era bem magrinho, eu o peguei no colo e o levei pra fora com minha sogra vindo atrás. Minha esposa chamava a mãe pra sair de casa rápido, já que parecia que ela ainda não estava entendendo o que acontecia.

Isso já eram 5 horas da manhã. Os vizinhos de um  lado e do outro também chegaram esticando suas mangueiras para tentar aplacar o fogo. Telefonamos para os bombeiros. 

Como estava impossível entrar pela porta da frente, Ronaldo tal qual um ninja, subiu no muro muito rápido e tentava arrombar a janela do meu quarto. Voltei pra dentro do quintal e ajudei Ronaldo a subir em uma escada e ele arrombou a janela do meu quarto e pulou lá dentro e fechou a porta no intuito de isolar o incêndio na sala. Antes ele tentou fechar todas as portas mas não conseguiu, a fumaça era muita e a quentura também. Mas ele fechou a porta do meu quarto, o que acabou salvando nosso guarda-roupas.

Percebem porquê não dou a mínima para a altura em que ele ouve música...?


Depois de uns 20 minutos chegaram os bombeiros. Entraram na casa e rapidamente debelaram o fogo.

Ronaldo nos levou pra sua casa para abaixar a adrenalina. Horas depois voltamos para ver o estrago que vocês podem ver na filmagem.

O fogo ficou restrito à sala, porém, o calor das chamas foi derretendo tudo ao longo da casa. Os móveis da sala viraram pó. O pequeno quarto que eu faço de biblioteca ficou um caos de livros e prateleiras caídos no chão, pretos de fuligem e molhados pela ação dos bombeiros.

Os únicos móveis que ficaram em pé foram exatamente os do meu quarto. Tínhamos perdido praticamente tudo dentro de casa, mas nós estávamos bem. Passamos por avaliação médica e a fumaça que respiramos não chegou a queimar nossos pulmões. TOMA, LEI DE MURPHY!!!!


                                                                   * * * * 

Meus vizinhos foram todos muito solícitos. O vizinho da frente que estava com a casa fechada para ser vendida, quando soube do acontecido nos ofereceu a casa pra ficarmos lá o tempo que precisássemos. Ficamos 2 meses e mais uma vez a lei de Murphy foi contrariada. Um dos meus cunhado conhecia alguém que conhecia alguém que prestava serviços solidários nas horas vagas  para pessoas que precisavam de reformas em casa. 

Apareceu lá em casa pedreiro, pintor, eletricista. Recebemos várias doações de móveis de pessoas que eu nunca tinha visto. Meus cunhados também vieram para ajudar na limpeza. No quintal, formou-se um monturo enorme dos restos mortais dos meus móveis. Dois meses depois, a casa estava novinha em folha.

Tudo sem desespero, sem chororô, sem lamentar perdas materiais. Tudo o que foi, voltou. E ainda tivemos o bom humor para fazer piada: Com toda certeza, a casa estava totalmente livre de qualquer vírus. 






P.S. O causador do incêndio foi o estouro de um carregador que eu tinha esquecido ligado, carregando meu celular. Nunca façam isso. Não deixem celulares carregando no seu quarto ou em qualquer outro lugar da casa enquanto vocês dormem. 



terça-feira, 2 de setembro de 2025

Dance Sozinho

 O que significa 

quando uma pessoa dança sozinha em casa, segundo a psicologia? Foi essa pergunta que eu li em uma matéria em um site outro dia. Dizia o autor que o ato de dançar sozinho em casa pode refletir aspectos significativos do bem-estar emocional de uma pessoa. Achei interessante e logo me identifiquei: eu danço sozinho em casa...

Acontece que meu vizinho da frente tem um gosto musical muito parecido com o meu. Ele tem uma caixa de som muito poderosa e vez em quando deixa tocar uns rock e MBD (MBD foi uma sigla, creio, inventada pelo Nelson Motta para significar Música Brasileira pra Dançar). 

Como o som reverbera quase por todo o quarteirão, às vezes me atrapalhando a ver meus filmes diários, não tem como ficar impassível. Não vou lá dizer "Ronaldo, abaixa esse som que eu quero ver filme" - mesmo porque, odeio ter qualquer tipo de rixa com vizinho e o Ronaldo é muito gente boa - eu simplesmente entro na onda sonora. 

E aproveito o som pra dançar...

Segundo informações publicadas pelo portal Ciudadano News, dançar na privacidade do próprio lar e sem companhia não é apenas uma expressão de liberdade pessoal, mas também uma forma de canalizar emoções reprimidas e promover a autorregulação emocional. Ótimo!

Isso significa que a dança tem um efeito direto no humor e no equilíbrio psicológico.

MAS GOSTO DE DANÇAR também na companhia de pessoas que dançam tal mal quanto eu! Eu já falei aqui que não tenho problemas em pagar mico. Pra provar isso, vou deixar aí um dia em que amigos e cunhados foram lá pra casa. Devia ser 2006 - 2008 (sou péssimo com datas). Minha casa ainda estava em construção. Não tínhamos móveis na sala. E uma sala sem móveis pede o quê? 

Bagunça!!!


Esse vídeo tem mais de duas horas (começamos de tarde e acabou de noite), portanto, só vou deixar um pedacinho pra cês vê, como diria um bom mineiro. 

E essa gargalhando no fundo é minha esposa, que registrava a bagaça toda.

Até queria postar mais pedaços desses vídeos...mas acho que vocês não suportariam tanta coisa ridícula junta.