Ariovaldo mirou o céu
Em noite clara de luar
Sentiu-se tomado de mágica
Não soube explicar
Um sentimento, um afago,
Um assombro...
O que é isto meu Deus
Ouço música vinda do luar...!
Abriu-se em sorrisos
Num alento profundo
Como se o universo inteiro
Ele mesmo fosse...
Em eflúvios festivos
Pôs-se a sonhar...
Via que era estrela
Via que era mar
Via que era divino
E em total desatino
pôs-se descalço a dançar...
* * * *
Eduardo Medeiros, Rio de Janeiro, 2023
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