Cercadas por lendas urbanas e conhecidas como "balas assassinas", as balas Soft fizeram grande sucesso para quem viveu a infância nos anos 70 e 80. Mesmo com a fama de que poderia causar engasgos e até asfixia pelo seu formato redondo e escorregadio, as várias cores e sabores faziam sucesso entre as crianças.
A bala era produzida pela fábrica Q-Refres-Ko, de São Paulo, fundada em 1960 por ex-funcionários da Kibon. A empresa também fabricava o chiclete Ploc e o refresco em pó Fresh.
Nos anos 1980, mais de cem milhões de balas Soft foram exportadas para os Estados Unidos.
Em 1993, a multinacional Philip Morris, dona da Kibon, comprou as ações da Q-Refres-Ko e retirou a bala Soft do mercado. Outras balas com o mesmo nome e propostas parecidas foram lançadas, como a Soft Classic, da marca Berbau, vendida até hoje.
A minha ostentação na escola era possuir um pasta enorme, preta, estilosa e um pacote grande de balas softs que eu sempre trazia nela. Quando eu sacava da pasta aquele pacote transparente com balas multicoloridas dentro, o sucesso era total. Pena que não havia Instagram nem Facebook...Eu era admirado por doar balas softs para quem quisesse, principalmente para as meninas. Eu sempre gostei de fazer a política da boa vizinhança. E sim, havia meninas apaixonadas por mim, mas hoje eu vejo que era só pelas Softs...
Se já me engasguei com uma? Evidentemente, várias vezes. Você estava lá saboreando a dita e de repente, Bloff, ela escorregava e ficava na sua garganta. Nem subia nem descia. Aí o negócio era esperar que algum amigo ou o pai da gente, desse uma boa tapa nas costas para ela descer ou subir...o susto era sempre hard e nunca soft...é, tendeu né, hard...soft...é, foi ruim, perdão.
Entre mortos e feridos pela soft, sobrevivemos todos. Desconheço um caso de engasgo fatal que ela tenha produzido. Falando nisso, me bateu uma vontade agora de softear.
Eram boas essas balas e quem com elas não se engasgou? Sobrevivemos! abraços, chica
ResponderExcluirEm Portugal ainda existem rebuçados redobndos e bicudos mas não sei se o nome é igual. Penso q
ResponderExcluirEm Portugal ainda existem rebuçados e outras iguarias análogas redondas e bicudas e de várias cores. Não conheço ninguémn que se tenha engasgado a degustar essas bolinhas
ResponderExcluirAbracinho terno
Marieta, aqui no Brasil o engasgo era normal....rs
ExcluirDudualdo, veja se você lembra desse comercial:
ResponderExcluirRoda, roda.
Roda baleiro atenção!
Quando o baleiro parar põe a mão.
Pegue a bala mais gostosa do planeta.
Não deixe que a sorte se intrometa.
Bala de leite kid's, a melhor bala que há.
Bala de leite kid's... Quando o baleiro parar...
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Era a concorrente da soft.
Que tempo bom hein!!!
claro, mas você lembra? Tu é muito novinho...as balas kids eram boas mesmos, uma delícia. Ainda existem, né? Aliás, eu cariei todos os meus dentes molares devido ao excesso de açúcar na infância. Muito doce mas não gordo, sempre magrelo, muita bola, pique, bicicleta. Sem celular tinha que se movimentar, né?
ExcluirNovinho? Tenho 52.
ExcluirKkkkkkkkkkk.
Muito boa crônica. Graças à minha permanente ansiedade, eEu nunca curti muito balas desse tipo, pois meu negócio sempre foi morder, não chupar (a bala).
ResponderExcluirmas tu mordia o quê, cumpadi? Tampa de caneta?
ExcluirOla, Eduardo!
ResponderExcluirAs famosas bolinhas já não me atraem mais.
Sinceramente, gosto das de menta de café, de caramelo.
Gosto do colorido das suas.
Lembro-me das jujubas...
Boa crônica bem enredada por você.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos
as balas de caramelo são muito boas. Também já não consumo, e meu filho só foi saber o que era bala com uns 10 anos.
ExcluirEssas bolinhas não eram de açúcar? Eram tipo gomas?
ResponderExcluirCumprimentos poéticos