sábado, 6 de janeiro de 2024

DESATINO

 






Ariovaldo mirou o céu

Em noite clara de luar

Sentiu-se tomado de mágica 

Não soube explicar


Um sentimento, um afago,

Um assombro...

O que é isto meu Deus

Ouço música vinda do luar...!


Abriu-se em sorrisos

Num alento profundo

Como se o universo inteiro

Ele mesmo fosse...


Em eflúvios festivos

Pôs-se a sonhar...

Via que era estrela

Via que era mar

Via que era divino

E em total desatino

pôs-se descalço a dançar...


* * * * 

Eduardo Medeiros, Rio de Janeiro, 2023

Um comentário:

  1. Uauuuuuuuu....Divinal poema!
    Acertaste no lugarzinho do baú onde estava o poema do Eduardo.
    Obrigada pela partilha!

    Beijinho e óptimo dia na praia.😘

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